Postado em 11 de Dezembro de 2018 às 13h41

Celular: um inimigo para a nossa saúde?

Saúde (91)
O celular faz parte da nossa rotina. Ao acordar e começar as atividades do dia, ele nos faz companhia, nos atualizando das notícias do mundo e dos amigos, através das redes sociais e dos sites de notícias. O pequeno aparelho oferece tudo o que precisamos, com apenas um toque é inegável refletir o quanto ele…

O celular faz parte da nossa rotina. Ao acordar e começar as atividades do dia, ele nos faz companhia, nos atualizando das notícias do mundo e dos amigos, através das redes sociais e dos sites de notícias. O pequeno aparelho oferece tudo o que precisamos, com apenas um toque é inegável refletir o quanto ele transformou a nossa vida.

Porém, apesar do passatempo que ele nos proporciona, o dispositivo de certa forma alterou o nosso comportamento, principalmente a maneira como o nosso corpo se comporta quando estamos com ele em mãos. Conforme explica o professor do curso de fisioterapia da Unochapecó, Vinicius Brandalise, nos últimos anos se tem observado uma mudança de hábitos da população e alguns trabalhos científicos estão analisando isso. ?Aqui na Universidade, foi feito um levantamento e foi percebido que os estudantes passam mais tempo usando o celular do que a TV e o computador. Enquanto se usa em média duas horas para esses dois últimos itens, o celular é usado o dobro do tempo?.

Mas todo esse tempo em frente a tela não é o problema. A questão é a posição que o nosso corpo adota para ficar olhando para o dispositivo. Vinicius comenta que a partir disso começam a surgir dores de cabeça e dores no pescoço, que é o resultado para quando a pessoa fica no celular continuamente. ?Essa posição é de flexão, com a cabeça inclinada e com o queixo quase encostando o peito. O indivíduo não percebe a duração da posição, então por se entreter com as atividades do celular, ele consegue ficar várias horas na mesma posição?, comenta.

Segundo ele, essa posição gera algumas alterações importantes, como o encurtamento da parte interior do corpo, onde o indivíduo fica com os ombros curvados para frente e o peito fica encurtado e a diminuição da força muscular da parte posterior do pescoço e do dorso também, que precisa automaticamente ser mais flexível. Tudo isso faz com que aumente a curvatura da região cervical e consequentemente dorsal, gerando uma hipercifose e um desequilíbrio na posição fisiológica do coluna cervical e torácica?.

            Para que a pessoa evite essa alteração no corpo, existem algumas dicas que podem ser lembradas ao longo do dia. Uma delas é o controle do tempo em frente a tela. ?Para cada 30 minutos no celular, é aconselhável um intervalo do mesmo tempo em outras atividades?, explica Vinicius. Outra dica são exercícios físicos semanalmente, para que o corpo se movimente e evite as dores comuns ao usar o dispositivo.

            O professor também comenta que durante a pesquisa com os acadêmicos, foi apontado um maior uso do celular durante a noite, antes de dormir. ?Esse uso antes do sono nos faz acordar com fadiga cumulativa, pois o nosso corpo fica na expectativa do que está acontecendo nas redes sociais, por exemplo, e não descansa. Por isso é aconselhável evitar o uso do dispositivo ao se deitar?.

            E por fim, para e quem já tem alterações fisiológicas causadas pelo uso contínuo do celular, o professor aconselha a fisioterapia.

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